segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Por que não??

Podemos não perceber, mas algumas atitudes que tomamos não são por vontade própria. Mas por que não?

Quantas vezes você já deixou de fazer alguma coisa por causa de alguém? Ou mudou os planos? Deixou ou fez algo para não ter dor de cabeça?


Se em algum momento você pensou em pais, familiares ou até mesmo amigos, pode ter certeza que você não foi o único a pensar o mesmo. Quem nunca teve alguma discussão ou problema por causa de livre arbítrio?


É engraçado pensar que a palavra “maioridade” pode significar tanta coisa e ao mesmo não significar nada; como ter idade te dá um passe livre em muitas coisas, mas ao mesmo tempo não muda muita coisa. Viver o presente muitas vezes é mais difícil e diferente daquilo que imaginamos. Queremos muito viver coisas das quais esperamos muito tempo para ter a experiência pela primeira vez, mas a realidade é mais diferente do que imaginamos. Se já imaginou que ter 18, 19 ou 20 anos signifique “posso fazer o que quiser agora porque já sou adulto” ou “as coisas vão ser diferentes daqui para frente”, sinto lhe informar que o buraco é mais embaixo e normalmente, não é assim que as coisas funcionam. Por experiência própria e por relatos de conhecidos, é fato dizer que “ter idade adulta e fazer o que quiser”, é muito diferente de “ser adulto e fazer o que é preciso”; muitas vezes é preciso abrir mão de algumas coisas e se sacrificar para ter muitas coisas e (na minha opinião) liberdade é uma delas.
Acho que todos já ouviram histórias de rebeldia e “liberdade” com algumas atitudes que muitas pessoas tiveram a audácia ou até mesmo coragem de fazer . Algumas para o prazer ou satisfação e realização própria, sem pensar nas consequências. Mas nem sempre essas vontades são realizadas tão facilmente sem ter nenhum enrosco ou dor de cabeça; é muito comum deixarmos de fazer coisas por causa dos outros como emprego, família e principalmente nossa própria auto suficiência. Podemos não perceber, mas deixamos de fazer muitas coisas para agradar aos outros. Maioridade não significa ser dono do próprio nariz, isso demora muito mais do que esperamos e até esse dia chegar, vivemos sob regras e limitações das quais não podemos lutar, afinal de contas, precisamos delas para continuar tendo um teto sob nossas cabeças. Pode parecer radical; pode até ser, mas seria mentira negar que pelo menos alguma vez na vida deixamos de fazer algo por conta dos outros, seja para agradar ou não, somos submissos por um bom tempo até termos capacidade de cuidar de nós mesmos.

Muitos conseguem viver assim, um pouco mais submissos até conseguir andar com as próprias pernas, mas existem outros que, mesmo com todos contra ele, realiza as próprias vontades de imediato, sem ligar para os outros.  Independente disso, tanto um quanto o outro, tem consequências das quais nem sempre podemos escolher. As vezes realizar a vontade de seus pais e ser mais submisso pode ser mais confortável e te gerar menos dor de cabeça, você até fica satisfeito mas sabe que está abrindo mão de algumas coisas, mas cabe a você decidir como quer viver.

Acho que não existe um certo ou errado. Tudo depende do ponto de vista e cabe a cada um decidir que tipo de vida quer ter. Pode parecer idiota, mas tudo depende do ponto de vista, nem tudo é de todo bom ou mal, mas uma coisa é certa, não importa o que, ter coragem de viver do jeito que você acredita ser certo ao redor de tantas opiniões, ideias e pessoas diferentes é difícil e um verdadeiro desafio.

Já pensou nisso?
O post vai ficando por aqui, com um clima filosófico no ar.
Beijos e abraços,

                              Garota 97 saindo do ar...

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Promessas de ano novo

Tem certas coisas que não mudam nunca. E coisas que sempre mudam. E outras vezes essas coisas conseguem mudar e não mudar ao mesmo tempo. Uma delas é o ano novo.

Pode se dizer que a virada do ano é uma as noites cheias de esperanças e expectativas, é o momento onde muitas pessoas criam novas metas e desafios do qual não conseguiram atingir no ano anterior. Na maioria das vezes, nos sentimos super esperançosos e animados com a chegada de um novo ano, como uma folha em branco onde podemos começar a escrever nossa próxima história ou continuar a escrever um novo capítulo de uma saga só nossa. Mas ninguém disse que seria fácil cumprir essa tarefa aparentemente tão simples. Ao mesmo tempo em que estabelecemos metas e objetivos cheios de energia e inspiração na virada do ano, acabamos perdendo o foco e não cumprimos todas ou até mesmo nenhuma das metas que fizemos no começo do ano. É quase como um ciclo ; você cria a meta, põe no papel, estabelece horários, prazo de limite a essa meta, para no final das contas, não conseguir realizar ela completamente. Os problemas banais do dia a dia, ou surpresas inesperadas durante os meses que se seguem nos distraem de nossos objetivos impostos a nós no começo do ano, nos fazendo perder o foco e esquecendo aos poucos nossos objetivos iniciais.

Bem, isso tudo que disse não é novidade para ninguém. Mas creio que perder o foco da meta é uma dificuldade de todos. Pelo menos em algum momento na vida todos tiverem dificuldades para realizar as “promessas de ano novo”. Entretanto, o problema não está só em perder o foco, mas em como e o quanto você quer atingir a meta estabelecida. Criar uma meta da qual você mesmo sabe que será dificílimo realizar acaba desanimando de realizá-la e mais cedo ou mais tarde ela deixa de ser prioridade para ser apenas algo vago que você disse na noite de ano novo. Ninguém nasce sabendo andar ou correr, é aos poucos que vamos nos apoiando nos objetos e pessoas até que em determinado momento andamos e mais futuramente corremos. Criar metas mais simples e pequenas é a melhor opção porque quando conseguimos atingir uma meta simples , nos sentimos inspirados e animados para atingir uma nova meta, podendo até ser mais difícil do que a anterior e de pouco em pouco conseguimos realizar as promessas de ano novo.

Se a meta é emagrecer (e olha que essa é uma tarefa difícil), comece tentando reeducar seu corpo, comendo pouco em vários horários, buscar ter uma alimentação mais saudável e com exercícios regulares. Ao invés de dar a louca de sair correndo e fazendo abdominais, comece com caminhadas leves ou exercícios da qual possam ser feitos com facilidade no conforto da sua casa, assim você consegue atingir, mesmo que lentamente, a sua meta de emagrecer.
Assim como o exemplo de emagrecer, sendo feito lentamente e progressivamente, todas as outras metas devem ser, pelo menos no começo, mais simples para serem realizadas para não desistirmos e desanimarmos tão rápido. Claro, isso não é uma regra ou tutorial para a realizações de metas ou promessas. Cada pessoa é de um jeito e pode ser que com uma funcione e com outra não, porém não custa nada tentar. É melhor tentar do que nunca ter tido a chance ou a coragem de dizer: “Pelo menos eu tentei”.

O post vai ficando por aqui galera, espero que a mensagem de hoje tenha inspirado vocês e ajudado com essa questão de metas e promessas que todos fazemos no começo do ano. Um feliz e maravilhoso ano novo para vocês.
Beijos e abraços,

                             Garota 97 saindo do ar...